sábado, 16 de abril de 2011

4. PROJETO - EPISTEMOLOGIA E RACIONALISMO CRÍTICO

UFABC


PROJETO DE PESQUISA

                                                

                                                                                       Dr. Luis Alberto Peluso

                                                                                                    


EPISTEMOLOGIA E RACIONALISMO CRÍTICO



I. INTRODUÇÃO

          O trabalho que se segue é calcado firmemente sobre uma primeira convicção que não pode ser dele dissociada, sob pena de torná-lo infundado. É a convicção que a Ciência é a mais importante contribuição da inteligência humana para o mundo contemporâneo. Portanto, conhecer a Ciência, ou as teorias que ela oferece para os poucos problemas pelos quais nos interessamos e entender o que é a Ciência, ou saber como distinguir esse tipo de conhecimento das outras formas de conhecimento humano, são partes constitutivas da formação da inteligência de qualquer ser humano que deseje ser cidadão da sociedade moderna. Não há como responder à pergunta que questiona sobre o significado e o fundamento da Ciência sem recorrermos à Filosofia como uma forma de expressar nossas respostas.
O presente projeto de pesquisa e produção intelectual parte de algumas teses fundamentais, que mesmo sendo generalizações, com todos os riscos que elas implicam, permitem que sejam esclarecidos alguns aspectos sobre o ponto que com ele se pretende explorar. Uma primeira generalização é que a produção filosófica dos últimos cem anos tem na Filosofia da Ciência os seus resultados mais expressivos. Uma significativa quantidade de trabalho intelectual, com resultados relevantes, foi posta, pelos chamados filósofos profissionais, na tentativa de resolver alguns dos problemas que estavam relacionados aos fundamentos do conhecimento científico. O desenvolvimento da Ciência apresenta um conjunto de problemas que impõem a busca de certas soluções que somente poderiam ser expressas através do emprego de uma linguagem filosófica. Isso significa que a Ciência se torna o grande tema da investigação filosófica, especialmente nos 50 anos compreendidos entre o inicio dos anos 30 e o final dos anos 80 do século XX. Desse conjunto de problemas da Filosofia da Ciência há que se fazer especial referência aos problemas epistemológicos. Muito esforço foi posto na tentativa de responder às questões que concerniam às condições de possibilidade do conhecimento científico, bem como aquelas que perguntavam pela natureza da Ciência e o significado do progresso científico. Portanto, durante parte dos últimos cem anos, avanços filosóficos foram feitos e grande quantidade de esforço intelectual foi empenhado para consegui-los, na Filosofia da Ciência, particularmente no que concerne aos problemas epistemológicos postos pelo conhecimento científico.
Uma segunda generalização, e esta de maior risco ainda, é que o debate que foi travado em torno dos temas da Filosofia da Ciência produziu um vasto material que pode ser identificado a partir de um quadro geral que separa a produção de filósofos analíticos, de um lado, e filósofos hermenêutas, de outro. De certo modo, a filosofia analítica se separa da filosofia hermenêutica pelas tradições de investigação filosófica às quais se associa. Assim, os analíticos se desenvolvem a partir do estudo da produção filosófica de autores como E. Kant, D. Hume, J. S. Mill, A. Comte. Os filósofos analíticos da Ciência haverão de considerar os problemas da Ciência em função de sua capacidade de expressá-los de forma racional, formal, precisa, clara. Ainda que esses objetivos resultem por colocar limites àquilo que pode ser investigado. Os hermeneutas procuram levar avante o resultado da investigação filosófica de autores como Hegel, Marx e Freud. Assim, suas investigações sobre os problemas da Ciência haverão de perseguir conclusões que revelem o significado do mundo que pode ser encontrado para além do real aparente e que pode ser expresso através de uma metodologia capaz de tratar com o obscuro, o impreciso e o informal. Ainda que esses objetivos venham a resultar no emprego de uma linguagem que nem sempre consegue deixar claro o que se quer dizer. No esteio dessa separação entre filósofos analíticos e hermenêuticos da Ciência podemos entender, de certo modo, as diferenças entre duas modalidades ou tipos de Filosofia da Ciência; uma Filosofia Hermenêutica da Ciência que se expressa na produção de autores continentais como Gaston Bachelard, Paul Ricoeur e, ainda, toda a produção da Escola de Frankfurt e a Filosofia Analítica da Ciência que é produzida pelos pensadores do Círculo de Viena, tais como L. Wittgenstein e os membros da escola conhecida como racionalismo crítico, tais como Karl R. Popper e I. Lakatos
Há muito em comum nas conclusões a que se chegou nas Filosofias Analítica e Hermenêutica da Ciência. Entretanto há muita discrepância entre elas também. Aqui não se pretende usar essa divisão sugerida para compará-las e avaliá-las. Essa tarefa demanda um esforço que não seria compatível com os limites de um projeto de pesquisa e produção intelectual individual. Nas poucas vezes em que se tentou fazer um confronto direto entre os próprios personagens que representavam essas duas orientações em Filosofia da Ciência, apesar da enorme capacidade de esforço empenhado, os resultados foram pífios, e frustraram até mesmo os concernidos. A separação entre Filosofia Analítica da Ciência e Filosofia Hermenêutica da Ciência tem, aqui, um caráter instrumental. Ela é posta para permitir circunscrever o conjunto de problemas e soluções que ocuparam um certo grupo de filósofos durante um certo período. Ela não serve para excluir algum tipo de produção filosófica considerada inferior.  
Este projeto de pesquisa e produção intelectual concerne ao resgate e discussão crítica das teses que poderiam ser consideradas as contribuições mais relevantes da tradição da Filosofia Analítica da Ciência, com especial referência às teses epistemológicas da escola racionalista crítica.

II. OBJETIVOS

Trata-se, portanto, de projeto de pesquisa em que se pretende inventariar e debater criticamente, as principais contribuições que resultaram para a moderna epistemologia das Ciências, tanto Naturais como Sociais, das posições defendidas por autores da escola anglo-americana conhecida como racionalismo crítico. A escola racionalista crítica tem em Karl Raimund Popper a sua principal figura. Entretanto, outros autores se somaram na defesa de um conjunto mais ou menos uniforme de posições que aqui se pretende resgatar. Nesse sentido, alguns autores têm se destacado no debate sobre o conjunto de problemas e soluções que concernem à caracterização do racionalismo crítico. Dentre outros, podemos apontar Alan E. Musgrave, Anthony O´Hear, Brian Holmes, Bryan Magee, Colin Howson, David Miller, Elie Zahar, E. T. Burke,  Ernest Gellner, Ernest H. Gombrich, Hans Albert, Imre Lakatos, Jeremy Shearmur, John C. Eccles, John Warral, John W. N. Watkins, Joseph Agassi, Larry Laudan, Nicholas Maxwell, Peter Medawar, Peter Urbach, R. Bouveresse, Tom Settle, W. W. Bartley III. Paul Feyrabend e Thomas S. Kuhn destacaram-se na construção de uma interlocução crítica com a escola racionalista crítica. 
Somente algumas das teses apresentadas por Popper constituem hoje o acervo das teorias que caracterizam o racionalismo crítico. Muitas de suas posições concernentes às peculiaridades do método científico, com especial referência ao problema da indução, foram criticadas e se chegou a considerar demasiadamente simplificado o seu modelo de interpretação do procedimento científico. Suas teses sobre o método científico nas ciências sociais, principalmente sua teoria da lógica da situação, tem sido considerada insatisfatória. A sugestão de que a teoria darwinista é apropriada para interpretar o desenvolvimento do pensamento humano tem sido contestada. Entretanto, há um conjunto de posições que foram sugeridas por Popper e algumas que decorreram da discussão de suas idéias, que constituem hoje os fundamentos de uma epistemologia racionalista crítica, que neste projeto de pesquisa e produção intelectual se pretende inventariar.
De uma forma geral, pode-se dizer que o debate dos problemas que a escola do racionalismo crítico tenta resolver se processa dentro de uma moldura que é formada pelas seguintes posições:
a. O que distingue o conhecimento racional do conhecimento vulgar, ou de senso comum, é o discurso, isto é, a forma como esse conhecimento é expresso. O conhecimento racional é expresso através de um discurso que emprega o modelo crítico de racionalidade, isto é, que satisfaz a regra lógica que exige a construção do raciocínio de forma tal que a hipótese seja expressa através de uma proposição universal cujo subconjunto dos falseadores potenciais não esteja vazio. Existem três formas distintas de discursos ou formas de expressar teorias racionais: Teorias Empíricas ou Científicas, Teorias Lógicas ou Matemáticas e Teorias Filosóficas ou Metafísicas. Elas se distinguem apenas no que concerne ao grau de falseabilidade, ou status de racionalidade.
b. A racionalidade crítica corresponde a uma forma tradicional de representar intelectualmente os problemas que é responsável pelo surgimento e desenvolvimento do conhecimento científico. A razão é entendida criticamente quando ela é tomada como um instrumento de debate e discussão e não como fonte de conhecimento certo, definitivo, acabado. A Ciência é, portanto, um produto da razão crítica.
c. O conhecimento  científico é hipotético-dedutivo. A estrutura metodológica das explicações científicas é tal que, de uma série de proposições universais e particulares, que descrevem leis e condições iniciais, é possível se concluir pela ocorrência de determinado evento. Devido ao caráter da racionalidade empregada na elaboração de teorias científicas, não existe Ciência acabada. A Ciência não implica a posse da verdade, mas a sua procura. Ela se constitui daquilo que conseguimos quando nos aproximamos da verdade. A racionalidade do conhecimento científico implica no seu dinamismo, em sua possibilidade de ser expresso através de outras teorias verossímeis com novos conteúdos informativos.
d. A falseabilidade é a característica metodológica do conhecimento racional. A refutabilidade (possibilidade de ser falseada por meio de teste empírico) é a característica específica das Ciências Naturais e Sociais. Nem as teorias científicas, nem as demais teorias racionais podem ser protegidas contra o falseamento. E toda vez que uma teoria é falseada isto afeta seu status no contexto das teorias racionais.
e. O método racional crítico consiste, fundamentalmente, na tentativa de resolver problemas através da proposta de conjeturas e a tentativa de eliminação das hipóteses falsas.
Assim, para o racionalismo crítico, as regras que regem o processo de elaboração das teorias racionais não são somente regras lógicas, no sentido de regras que decorrem da natureza ou essência da racionalidade humana. Elas são, também, regras metodológicas, possuindo, portanto, um caráter convencionalista. As regras do método científico seriam, assim, regras lógicas e regras metodológicas ou convencionais. Regras que inventamos em função de valores e crenças que desejamos expressar e regras independentes da vontade humana, no sentido que decorrem das interpretações que atribuímos aos objetos.
A posição aqui caracterizada como racionalismo crítico se encontra em algum ponto intermediário no confronto entre o racionalismo e o irracionalismo enquanto perspectivas epistemológicas, ou duas formas de entender o princípio fundamental que permite avaliar os limites do conhecimento humano.
De um lado estão aqueles que defendem o princípio da racionalidade em sua forma compreensiva ou extremada, que poderia ser expresso na afirmação que ‘...no mundo do conhecimento humano, somente se pode aceitar aquilo que pode ser defendido por meio de argumentos ou da experiência’. De outro lado estão os irracionalistas que sustentam o princípio da irracionalidade humana, isto é, que ‘...no mundo do conhecimento humano devemos aceitar idéias ou teorias que sejam expressivas das emoções e paixões humanas’.
Os racionalistas críticos rejeitam, entretanto, essas duas posições. Primeiramente considera-se que o racionalismo extremado é logicamente insustentável. Pois, o princípio da racionalidade não é demonstrável de forma argumentativa ou empírica, posto que tem caráter normativo. Segundo, que o irracionalismo tem contra si objeções epistemológicas e morais. Pois, o princípio da irracionalidade não fundamenta uma epistemologia irracionalista; ademais, o irracionalismo é tolerante com a violência e com algumas outras imperfeições morais.
O racionalismo crítico, ou irracionalismo mitigado se constrói a partir do princípio que ‘...no mundo do conhecimento adotamos a fé irracional na razão, adotamos igualmente uma série infinda de pressupostos irracionais e examinamos criticamente as suas conseqüências através de argumentos e experiências’.(Popper, 1945, p. 231)
Portanto, as teses do racionalismo crítico implicam na defesa da  insustentabilidade do princípio da racionalidade em sua forma extremada ou compreensiva. Implica, ainda, que o irracionalismo não oferece uma epistemologia irracionalista, posto que seus defensores não estão dispostos a oferecer uma série de teses, ou interpretações, defensáveis de um ponto de vista argumentativo. Seguramente isto não é interpretado como uma dificuldade pelos irracionalistas que não vêem vantagem em teorias epistemológicas racionais. Implicam, ainda, que o irracionalismo não produz um sistema de objeções à violência, assim como, induz a posições que resultam na defesa de regras de conduta insustentáveis de um ponto de vista moral.
Os fundamentos de uma epistemologia construída a partir do princípio do racionalismo crítico ou irracionalismo mitigado implicam na afirmação do realismo de senso comum, ou a alegação que os fatos não têm seu fundamento em nossas mentes, do objetivismo, isto é, a afirmação que nossas teorias têm sua realidade independentemente de nós, isto é elas, uma vez geradas, têm existência própria e do indeterminismo, ou seja, a teoria que podemos manipular alguns corpos físicos de acordo com nossas vontades. Esses três ingredientes são necessários para compreender o funcionamento apropriado do método crítico.
O racionalismo crítico, ou irracionalismo mitigado propõe, ainda, a defesa da teoria que o conhecimento humano é o instrumento de que dispõe o ser humano para evitar as indesejadas conseqüências irrevogáveis e incontroláveis de nossas ações intencionais e que a adoção da técnica de propostas parciais na reforma social é uma conseqüência direta da aplicação de uma postura racional crítica na vida social.
Para um racionalista crítico uma teoria é racional quando resiste ao falseamento após ser submetida a uma série de testes severos no sentido de evidenciar sua falsidade. Uma posição intelectual é razoável quando expressa a teoria que contém maior conteúdo informativo e que teve a melhor performance frente às tentativas de refutação, num determinado momento do tempo. Nesse sentido, as teorias, ou posições intelectuais, não são racionais, ou razoáveis, de forma definitiva.    
Assim, este projeto de pesquisa e produção intelectual está previsto para ser desenvolvido em duas etapas, entre os anos de 2006 até o final de  2009. A primeira parte, a ser desenvolvida no biênio 2006-2007, concerne à discussão das seguintes teses epistemológicas fundamentais do racionalismo crítico:
1.     Racionalismo crítico: o conhecimento confiável das coisas se produz através de nossas idéias, representações e teorias racionais; racionais são aquelas passíveis de exame na busca de identificação de suas conseqüências falsas, por meio da análise de argumentos e a realização de testes experimentais;
2.     Realismo mitigado: há algo real independente do sujeito que conhece, contudo, não sabemos o seu significado; podemos, entretanto, dar um sentido à realidade e nisso consiste a nossa aventura intelectual;
3.     Objetivismo moderado: as idéias são algo que possui existência independente do sujeito que as produz, elas dependem de nós para surgirem no mundo, contudo têm uma existência independente do sujeito que as produz;
4.     Indeterminismo relativo: algumas coisas são passíveis de modificação por força da vontade humana.
A segunda etapa, a ser desenvolvida no biênio 2008-2009, concerne à discussão das seguintes categorias, ou conceitos, que constituem o método racional crítico de investigação:
1.     Criticidade: podemos identificar os erros de nossas representações do mundo, idéias e invenções, e algumas vezes evitar suas conseqüências indesejáveis; isto é, podemos descobrir que algumas teorias são falsas;
2.     Hipoteticidade: O conhecimento não precisa ser verdadeiro para fins especulativos e práticos, basta não haver evidência que é falso; isto é, podemos pressupor que algumas teorias não são falsas;
3.     Falseabilidade: nossas teorias são tanto mais racionais quanto mais passíveis de exame crítico (criticidade); isto é, as teorias se hierarquizam em função do seu grau de testabilidade.
     Cada um desses 7 (sete) tópicos constitui-se em uma categoria filosófica a ser, no desenvolvimento do presente projeto de pesquisa e produção intelectual, longamente discutida em suas implicações em cada um dos textos a ser produzido.

III. METODOLOGIA


A metodologia empregada no desenvolvimento do projeto de pesquisa “Epistemologia e Racionalismo Crítico” concerne exclusivamente à pesquisa documental e bibliográfica com o objetivo de identificar as posições e os argumentos produzidos no debate sobre os problemas relacionados ao método do conhecimento científico, com especial referência às posições sustentadas por Karl R. Popper e alguns de seus interlocutores. A preocupação central que move este projeto está voltada para a identificação das teses fundamentais da epistemologia racionalista crítica. O fato é que o racionalismo crítico foi mais conhecido, durante um longo período inicial, pelos temas de filosofia social e política em cuja discussão Karl Popper teria se envolvido de forma mais destacada, especialmente nas décadas entre 1940 e 1960. Nesse sentido estão as teses liberais defendidas em “The open society and its enemies”(1945), “The Povery of Historicism”(1949) e “Conjectures and Refutations”(1963). Entretanto, as teses epistemológicas que constituem os fundamentos do racionalismo crítico encontram-se reunidas, em grande parte, no texto “The logic of scientific discovery”(1959), versão inglesa do texto “Logik der Forschung”(1934), e seu “Postscript” publicado em três volumes, “Realism and the aim of science”(1983), “The open universe: an argument for indeterminism”(1982), “Quantum theory and schism in physics”(1982), volumes I, II e III respectivamente. As discussões sobre algumas das teses epistemológicas apresentadas por K. Popper, encontram-se no livro “The Philosophy of Karl Popper”(1974), editado em dois volumes por Paul Arthur Schilpp e  nos textos publicados em revistas e periódicos de Filosofia da Ciência, especialmente em “The British Journal for the Philosophy of Science”.    


IV. RESULTADOS ESPERADOS



Com o desenvolvimento do Projeto de Pesquisa intitulado “Epistemologia e Racionalismo Crítico” espera-se produzir um texto de 25 páginas, espaço 1, 15.000 palavras, contendo a discussão das teses centrais apresentadas na recente publicação de textos de Karl Popper, organizados e introduzidos por David Miller, intitulada “Popper: textos escolhidos”, Rio de Janeiro, Contraponto, 2010, 438pp., Tradução de Vera Ribeiro. Trata-se, portanto, da elaboração de Resenha de obra ou Artigo de Revista a ser publicado em periódico da área de Filosofia.  






V. CRONOGRAMA

ANO 2011:

F A S E  S    E/OU
MESES
E T A P A S
FEV
MAR
ABRI
MAI
JUN
JUL
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SET
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NOV
DEZ
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Leitura e Anotação das obras







Pesquisa em revistas especializadas



Início da redação do texto


























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Data: 10/04/2011
Assinatura do docente:





ANO 2012:


F A S E  S    E/OU
MESES
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FEV
MAR
ABRI
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JUN
JUL
AGO
SET
OUT
NOV
DEZ
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Redação do texto






Revisão e correção do texto







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Data: 10/04/2011
Assinatura do docente:






VI. BIBLIOGRAFIA

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